quinta-feira, 28 de junho de 2007

Curtas, Rapidinhas e etc......(28/6

A pedido estou criando o espaço: "Curtas, Rapidinhas e etc...."


- Vocês já repararam, principalmente no Metro, que as pessoas descem as ESCADAS ROLANTES, como a mesma pressa que usam nas escadas que não são rolantes. Pergunto eu: "já que estão com tanta pressa, por quê não desocupam as escadas rolantes e usam as escadas normais? As vezes, ao chegar numa estação, vejo que a escada rolante está parada, mas o BEM EDUCADO usuário, faz questão de accioná-la para poder subir correndo, aos pulos. Vai entender.........................


- Gilberto Braga, autor consagrado da TV brasileira, criou, não se sabe porque um casal gay na sua novela "Paraíso Tropical". Acontece que os dois não demonstram, mesmo que seja na interpretação, ter qualquer relacionamento. Criatividade, meus caros!


- Tem certos donos de boate que para enganar ao seu público mudam o nome das festas toda semana, mas se o frequentador prestar atenção a programação é a mesma desde que a casa inaugurou. Não é falta de dinheiro, o que falta é CRIATIVIDADE dos criadores dos shows para inventarem coisas diferentes. Além do mais, os artistas da noite, como Rose Bom Bom, Lorna Washington, Kaika, e outras, já trazem suas roupas de casa. Portanto, onde é gasto os investimentos que esses CRIADORES dizem que tem? Vamos acordar, tem muita bicha dormindo no ponto.

- A Pizzaria Cervantes, que fica na rua Domingos Ferreira e já frequento há 30 anos, está pecando pelo excesso de rapidez com tenta demonstrar eficiência. O freguês mal entra no restaurante e já vem o garçom enfiando o cardápio no seu nariz. Cinco minutos depois, vem a pizza, e ele já quer deixar logo dois pedaços, para que acabe logo. Você mau acabou de comer a azeitona que estava no prato, lá vem o garçon, que estava postado atrás de você, colocando os dois pedaços que faltavam para ele se livrar logo daquele freguês, que no caso é você. Apresenta a conta, devolve o troco, agradece e deseja que volte sempre.
Logo em seguida, diz ao outro colega tb garçon, tchau!, até amanhã!
Quer dizer esse rapaz estava apenas esperando vc engolir rapidamente aquela pizza para poder ir embora. Isso numa quinta-feira, às 20h30m, com casa absolutamente vazia. O mundo mudou, mas infelizmente para pior.

- "Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima" (Dercy Gonçalves).

- Quem tiver sugestões é só escrever que eu publico ou não, depende do meu humor, OK?

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Precisamos Ajudar Copacabana


Noite Legal

A partir de amanhã, quinta-feira, a boate Le Boy vai ter que se adaptar às novas medidas de seguranças. O que o proprietário da boate, Gilles Lascar, acha que às noites em Copacabana ficarão ainda mais fazias, pois nem todos os frequentadores de sua boate gostam de aparecer em público ou mesmo ter seu nome, seus dados, expostos na porta de uma boate. Além do mais, turistas não tem carteira de identidade, como irão fazer? No iníncio tudo é difícil, mas depois tudo se acerta, mesmo porque a causa é nobre. É só ver os índices divulgadas pela Secretária Segurança, logo abaixo:
Violência em Copacabana caiu 59% com choque de ordem
A operação CopaBacana reduziu em 59% os registros de roubos, furtos e assaltos a turistas na 12ª delegacia de polícia do bairro em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o subsecretário de Governo e coordenador do programa, Rodrigo Bethlem. A força tarefa, iniciada em 19 de abril, abordou nesse fim de semana 20 prostitutas no calçadão da Avenida Atlântica e fiscalizou as casas noturnas da região.
Os ficais da operação informaram que a intenção era descobrir se havia menores de idade se prostituindo e levantar dados de possíveis aliciadores. As mulheres, levadas para a delegacia do bairro, foram liberadas. A operação também cadastrou moradores de rua, e um homem que dormia na calçada foi encaminhado a um abrigo. Quatro menores foram revistados; um deles, que estava com maconha, foi levado para delegacia de Proteção a Criança e Adolescente e os demais encaminhados para a Fundação para Infância e Adolescência (FIA).
Rodrigo Bethlem lembrou que a CopaBacana também vai somar ao projeto Noite Legal, da subsecretaria de Segurança, que visa fiscalizar casas noturnas. Conforme o programa, os empresários têm que se adequar às leis que proíbe o ingresso em boates com armas, com exceção aos policiais federais. Já os policiais civis e militares só podem entrar armados se estiverem em serviço, mas seus dados devem ser anotados. A legislação também prevê a instalação de câmeras de circuito interno de TV, e determina a identificação dos freqüentadores da casa.
- Ainda será conferido o cumprimento das normas de Defesa Civil, como extintores de incêndio, portas de emergência e capacidade de lotação, além da exploração sexual de menores em boates. Há muita coisa a fazer em Copacabana – disse Bethlem, afirmando que, num primeiro momento, as casas noturnas em situação irregular serão notificadas para se legalizarem.
Além do choque de ordem, o projeto vai oferecer à população de rua acolhida e abrigada na Fundação Leão XIII a oportunidade de se integrar ao mercado de trabalho. Através de parcerias entre a Secretaria de Governo, o Instituto Costa Verde e o Sistema Nacional de Emprego (Sine) serão ofertados cursos profissionalizantes e vagas de emprego.
A ação conjunta do governo do estado com órgãos civis e militares faz repressão à exploração sexual, tráfico de drogas e busca diminuir a criminalidade no bairro que é cartão postal do Rio. Para denunciar os problemas da região, a população deve telefonar para (21) 2299-5300.

sábado, 9 de junho de 2007

Flávio Cavalcanti


Flávio Cavalcanti, que saudade!


Flávio Cavalcanti Junior, filho do maior comunicador da televisão brasileira, Flavio Cavalcanti, e da carismática Dona Belinha, começou cedo a ajudar o pai na administração dos custos de produção dos programas que “seu velho”, como fala nos capítulos posteriores, comandava na extinta TV Tupi. Chegando, uma das vezes, a substituir o apresentador e, com toda a timidez que demonstrava no vídeo, comandou com êxito o programa “Um instante, Maestro!”.
No livro "Eu Juro Que Vi", o autor, mostra ao leitor uma visão pouco conhecida do grande público: os bastidores da política, do setor comercial e da televisão. Revela que além de ter sido o filho do comunicador mais importante da televisão, também foi um homem ligado aos assuntos gerais de uma produção televisiva. Depois de ter começado com seu pai, Flávio Júnior, foi trabalhar com Adolpho Bloch. Onde revela o lado engraçado, familiar e pitoresco deste empresário. Ajudou, politicamente, a viabilizar a Rede Manchete. Depois, “correndo atrás de um sonho”, como faz questão de deixar claro, foi trabalhar com Roberto Medina, na Artplan. Acompanhou Silvio Santos na criação do SBT, onde trabalhou por 14 anos, no SBT/Brasília.
Mas o lado mais curioso do livro são mesmo os bastidores da política e da televisão. Flávio Cavalcanti Júnior mostra as injustiças sofridas por seu pai. Apesar de ser tratado como homem de direita, teve várias vezes seu programa tirado do ar, pela mesma direita que diziam pertencer. Revela, também, que o pai colocou como jurada de seu programa a atriz Leila Diniz, que estava proibida pela direita de participar da novela “O sheik de Agadir”, da TV Globo. Além de ter oferecido abrigo à atriz em sua casa de Petrópolis, nos anos de repressão política, pois “seu jeito atrevido e o corpo quase sempre à mostra, incomodava as virtuosas senhoras das autoridades da República”. Nesta época, conviveu com outra figuraça dos meios de comunicação: Carlos Imperial. Consagrado produtor de pornochanchadas para o cinema e produtor de peças teatrais, como “Um edifício chamado 200”. É de Imperial que faz uma revelação surpreendente e reveladora: era totalmente careta, não encarava sequer uma dose de bebida alcoólica, pois era viciado em Coca-Cola, e seu grande prazer era degustar dois ou três copos grandes do refrigerante, seguidos por arrotos monumentais. Coisas de Imperial. Também revela a verdadeira e injusta a acusação sofrida pelo cantor Wilson Simonal.
Com seu pai Flávio Cavalcanti, o autor viveu os momentos de glória e de dificuldades financeiras sofridas, principalmente, após a fase difícil por que passava a TV Tupi. Tendo começado na década de 50 na TV, seu pai comandou na TV Rio o programa "Noite de gala", onde fez entrevistas marcantes, como: Tenório Cavalcanti e o presidente americano John Kennedy. Em 1957, estreava na TV Tupi carioca o programa "Um instante, Maestro!". Em 1965, lançou na TV Excelsior o primeiro júri de TV no seu programa. No ano seguinte, reeditou o programa na Tupi, lançando mais um programa na mesma emissora: “A grande chance”. Na década de 70, Antonio Lucena, superintendente da TV Tupi no Rio, chamou o apresentador e lhe fez a proposta de juntar os dois programas semanais em um só, aos domingos, de 18 às 22 horas. Lucena prometeu uma estrutura à parte da Tupi para viabilizar a produção do programa, comentando o desafio de se fazer o primeiro programa em rede nacional (a Embratel acabara de ligar todo o país através do satélite). Então, aos domingos, às 18 horas ia ao ar a chamada que entrou para a história da televisão brasileira: “No ar, neste momento, via Embratel, para todo o Brasil o Programa Flávio Cavalcanti”, nesse momento entrava em cena o apresentador com seu tradicional smoking. Ele chegou, pela conquista da audiência, a disputar convidados com o programa “Discoteca do Chacrinha”, que era exibido no mesmo dia pela TV Globo. O programa foi um grande sucesso durante anos. Porém, já na década de 70, a Rede Tupi começava a enfrentar problemas financeiros e passava a atrasar o pagamento de seus artistas. Então, com armar e bagagens, em 1973, foram para uma chamada assombração: a TV Rio Canal 13. Emissora que depois de brilhar na Av. Atlântica, acabou escondida num prédio inacabado nos costados do Morro do Pavãozinho, em Ipanema, onde seriam as instalações do futuro Panorama Palace Hotel. Quatro meses depois, voltavam para Tupi. Porém, mais uma vez, tiveram que trocar de canal: foram para a iniciante TVS Canal 11, reeditando o programa "Um instante, Maestro!". Voltou para a Tupi em 1978 com o "Programa Flávio Cavalcanti", mas seu esforço foi inútil, pois a emissora já estava no fim. Como não poderia ficar fora do ar, se transferiu, em 1982, para a TV Bandeirantes de São Paulo, onde apresentou diariamente o "Boa-noite, Brasil". O apresentador chegou a ser cogitado pela TV Globo, mas nada foi concretizado. Então, Flávio Júnior, o Flavinho, falou com Sílvio Santos se ele não tinha interesse em ter o comunicar em sua emissora novamente. Depois de várias negociações, em 1983, o “Programa Flávio Cavalcanti” passou a se exibido pelo SBT, que ficou no ar até sua morte em 1986. Por seus programas passaram vários nomes consagrados da crítica musical e do meio artístico brasileiro, como: Sérgio Bittencourt, Nélson Motta, Danuza Leão, Mister Eco, José Messias, Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, entre outros.
Por essa e por outras, o livro de Flávio Cavalcanti Júnior merece um lugar de destaque em qualquer estante dos pesquisadores de televisão. Parafraseando o autor devo admitir: Flávio Cavalcanti, “Meus Deus, que saudade!”.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Carlos Alberto - O Primeiro Galã da Rede Globo


Carlos Alberto é um ator brasileiro de cinema e televisão.

O ator, infelizmente, faleceu de câncer há um mês, aos 81 anos, mas só ontem a família comunicou o seu falecimento.

O gaúcho Carlos Alberto Soares, que começou a carreira no cinema, em 1952, ficou conhecido como galã de novelas, mas sempre foi definido pelos amigos como um homem discreto. Tanto que pediu à sua família que não divulgasse sua morte. Seu primeiro papel na televisão foi em "O desconhecido", em 1964, na TV Record de São Paulo. O sucesso, porém, veio dois anos depois, ao protagonizar sua primeira novela na iniciante TV Globo Canal 4, do Rio de Janeiro, "Eu compro essa mulher", ao lado da atriz Yoná Magalhães, com quem foi casado entre 1966 e 1971. Carlos Alberto e Yoná Magalhães formaram o primeiro par romântico da emissora e ainda repetiram a dobradinha em "A sombra de Rebeca" (1967) e "O homem proibido" (1968). Nesse mesmo ano, ele fez "Passos dos ventos", mas dessa vez ao lado de Glória Menezes. A dobradinha não deu certo. Então, a emissora resolveu reatar o casal Carlos e Yoná naquela que seria a primeira novela do escritor Dias Gomes na TV, ainda assinando como Stela Calderón, "A ponte dos suspiros" (1969). Essa novela marcou, também, a última atuação da dupla juntos na Rede Globo.

Em 1970, mudaram-se para a TV Tupi de São Paulo, onde protagonizaram sua primeira novela contemporânea: "Simplesmente Maria". Com o fim do casamento, ele continua na Tupi e Yoná voltou para a Globo para fazer "Uma rosa, com amor".

Carlos Alberto fez ainda na TV Tupi a novela Na Idade do Lobo, com Bete Mendes, em 1972. Em 1975, volta à Globo para viver o maestro Clóvis di Lorenzo em Bravo!, novela de Janete Clair. Depois de um pausa de alguns anos, participa de várias telenovelas na Rede Manchete: Dona Beija, Novo Amor, Tudo ou Nada, Kananga do Japão, Tocaia Grande, Xica da Silva e Mandacaru. Em 2001, participa da minissérie Os Maias na Rede Globo. Foi Carlos Alberto o maior responsável pela carreira brilhante de Rubens de Falco.