terça-feira, 27 de março de 2007

YONÁ MAGALHÃES





A BELA YONÁ MAGALHÃES


Yoná Magalhães Gonçalves Mendes da Costa, ou apenas Yoná Magalhães (Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1935) é uma atriz brasileira. Começou carreira no rádio em 1957.

A atriz Yoná Magalhães foi a primeira estrela de novelas contratada da então TV Globo-Canal 4, no Jardim Botânico. Muito do sucesso da emissora se deve, sem dúvida, aos autores e ao carisma desta atriz.
Ela passou por todas as fases das novelas. Dos dramalhões de Glória Magadan, até a exuberante Matilde, em "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
Em 1966, ao estrear "Eu compro essa mulher", de Gloria Magadan, que foi a primeira novela de sucesso da emissora, Yoná era a protagonista. A trama marcou, pois tinha uma trilha revolucionária do maestro Erlon Chaves, com um solo de assobio na música-tema. Seguida por "O sheik de Agadir"; "O homem proibido"; "A sombra de Rebeca"; "A gata de vison" e finalmente "A ponte dos suspiros", que foi a primeira novela de Dias Gomes, sob o pseudôni-
mo de Stela Calderón. Foi o último dramalhão da Globo e a despedida da atriz da emissora.
Ela iria fazer uma nova experiência na TV Tupi, em "Simplesmente Maria", em 1970, seria sua primeira novela contemporânea.
Porém, em 1973, voltou para a Globo de peruca loira, em "Uma rosa, com amor" (foto. Vieram, então, "O semideus", Janete Clair; "Corrida do ouro", de Lauro Cesar Muniz e Gilberto Braga e "Cuca legal", de Marco Rey.
Em 80, partiu para a TV Bandeirante, onde seria a sobrinha de Dercy Gonçalves na novela "Cavalo amarelo", de Ivani Ribeiro. Com o sucesso das personagens, foi criado para as duas a novela "Dulcinéia vai a guerra", de Sérgio Jockman e Jorge Andrade.
Em 84, já na Globo, atua em "Amor com amor se paga", de Ivani Ribeiro. E na minissérie "Um só coração", como a mãe de Tarsila do Amaral.
Estrela sim, mas com muita simplicidade. Aversa a badalações, gosta das coisas simples da vida. Não tem preferência por autores, mas por personagens. No alto de sua experiência, dá a receita simples de uma boa novela.
— As novelas sempre me caíram no colo. Do esquema que fazia na Rua Von Martius (onde funcionava os antigos estúdios de novela da Globo) para o Projac não tem diferença, apenas ampliou. Que bom! É claro, agora fica mais difícil bater na porta do diretor, explicar e resolver. Mas tudo bem. Quanto aos autores tem aqueles que a gente conhece, sabe como vai escrever. Não tenho saudades, mas lamento a falta de um Dias (Gomes), da Janete (Clair), da Ivani Ribeiro, do diretor Walter Avancini, porque eram pessoas maravilhosas e amigas. Gente que saiu do rádio e tinham toda aquela carpintaria. São pessoas que já cumpriram sua parte aqui e fazem muita falta. Novela para mim é o que estes autores fizeram e que os autores exce-
lentes continuam fazendo. Como o Gilberto Braga, por exemplo. O ingrediente da novela é a base que não pode mudar. Afinal, ou é um bolo ou um pudim. O bolo se faz com farinha de trigo, ovo, leite e açucar. O pudim não. A base tem que ser o bolo, que pode ser de chocolate, de abacaxi, o que o autor quiser. A estrutura não pode mudar, que é o inconsciente coletivo, que é o que digo
que é a massa do bolo. Os enfeites, os abacaxis, seja lá o que se vai colocar, tem que acompanhar o seu tempo. Se mudar é outra coisa, não é bolo — revelou a experitente Yoná.
Para aqueles que acreditam que panela velha é que faz comida boa, eis aqui um verdadeiro banquete! A atriz, na glória de seus 50 anos, apareceu num ensaio que pode ser definido de maneira otimista como "lânguido". Mas a idade avançada era o de menos: nas fotos não havia closes, detalhes ou ousadia. Apenas uma nudez "artística" que evitava ofender as vovós que acompanhavam Yoná Magalhães desde a década de 50. Como é bom ter acompanhado a trajetória desta "Estrela" e saber que ainda brilhará muito. Eu vi todos os seus trabalhos seja na Globo, na Tupi, ou na Bandeirantes na novela "Os bandeirantes". Atualmente, Yoná faz a Virgínia na novela "Paraíso tropical", de Gilberto Braga.
No site do Globo.com, a atriz falou de sua forma física.
"Virgínia é adepta da malhação. E a Yoná?
-Tanto eu quanto a minha personagem nos preocupamos, antes de tudo, com a saúde; a estética nada mais é que a conseqüência disso. Acredito que quando se tem saúde, você fica bem disposta, alegre e com a fisionomia e a pele boas.
Que exercícios você pratica?
- Faço esteira como exercício aeróbico, musculação e um tipo de alongamento baseado na yoga, no ballet clássico e algumas posturas do pilates. É um tipo de prática que trabalha os músculos, as articulações. Isto me traz bem-estar.”

Um comentário:

Cinema que nao volta mais disse...

Faltou dizer que em 1979 yoná magalhães fez a novela "gaivotas" na rede tupi.