quarta-feira, 13 de junho de 2007

Precisamos Ajudar Copacabana


Noite Legal

A partir de amanhã, quinta-feira, a boate Le Boy vai ter que se adaptar às novas medidas de seguranças. O que o proprietário da boate, Gilles Lascar, acha que às noites em Copacabana ficarão ainda mais fazias, pois nem todos os frequentadores de sua boate gostam de aparecer em público ou mesmo ter seu nome, seus dados, expostos na porta de uma boate. Além do mais, turistas não tem carteira de identidade, como irão fazer? No iníncio tudo é difícil, mas depois tudo se acerta, mesmo porque a causa é nobre. É só ver os índices divulgadas pela Secretária Segurança, logo abaixo:
Violência em Copacabana caiu 59% com choque de ordem
A operação CopaBacana reduziu em 59% os registros de roubos, furtos e assaltos a turistas na 12ª delegacia de polícia do bairro em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o subsecretário de Governo e coordenador do programa, Rodrigo Bethlem. A força tarefa, iniciada em 19 de abril, abordou nesse fim de semana 20 prostitutas no calçadão da Avenida Atlântica e fiscalizou as casas noturnas da região.
Os ficais da operação informaram que a intenção era descobrir se havia menores de idade se prostituindo e levantar dados de possíveis aliciadores. As mulheres, levadas para a delegacia do bairro, foram liberadas. A operação também cadastrou moradores de rua, e um homem que dormia na calçada foi encaminhado a um abrigo. Quatro menores foram revistados; um deles, que estava com maconha, foi levado para delegacia de Proteção a Criança e Adolescente e os demais encaminhados para a Fundação para Infância e Adolescência (FIA).
Rodrigo Bethlem lembrou que a CopaBacana também vai somar ao projeto Noite Legal, da subsecretaria de Segurança, que visa fiscalizar casas noturnas. Conforme o programa, os empresários têm que se adequar às leis que proíbe o ingresso em boates com armas, com exceção aos policiais federais. Já os policiais civis e militares só podem entrar armados se estiverem em serviço, mas seus dados devem ser anotados. A legislação também prevê a instalação de câmeras de circuito interno de TV, e determina a identificação dos freqüentadores da casa.
- Ainda será conferido o cumprimento das normas de Defesa Civil, como extintores de incêndio, portas de emergência e capacidade de lotação, além da exploração sexual de menores em boates. Há muita coisa a fazer em Copacabana – disse Bethlem, afirmando que, num primeiro momento, as casas noturnas em situação irregular serão notificadas para se legalizarem.
Além do choque de ordem, o projeto vai oferecer à população de rua acolhida e abrigada na Fundação Leão XIII a oportunidade de se integrar ao mercado de trabalho. Através de parcerias entre a Secretaria de Governo, o Instituto Costa Verde e o Sistema Nacional de Emprego (Sine) serão ofertados cursos profissionalizantes e vagas de emprego.
A ação conjunta do governo do estado com órgãos civis e militares faz repressão à exploração sexual, tráfico de drogas e busca diminuir a criminalidade no bairro que é cartão postal do Rio. Para denunciar os problemas da região, a população deve telefonar para (21) 2299-5300.

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